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O Mundo Das Crianças

Pequeno Blog de Apoio Escolar,E também De Alguma Diversão

O Mundo Das Crianças

Pequeno Blog de Apoio Escolar,E também De Alguma Diversão

30 Jun, 2011

Alfabeto-exemplos



















































29 Jun, 2011

PRODUÇÃO ESCRITA

Aqui vão algumas dicas para gostar de ler cada vez mais:

 Se há alguém na família que lê, aproveite: essa pessoa pode indicar um bom caminho para você se familiarizar com os livros.
  • Peça dicas de bons livros aos seus parentes e professores. Eles também podem levar você para conhecer as bibliotecas públicas da sua cidade.
  • As histórias em quadrinhos são uma boa forma de gostar de ler desde cedo.
  • A Xereta beijando um livroSe você é do tipo que gosta de saber sobre a vida dos famosos, leia uma biografia. Se é leitor de jornais, experimente livros de crônicas.

  • Uma peça ou um filme cuja história foi baseada em um livro pode levá-lo a procurar a obra original.

  • Freqüente sebos, livrarias e bibliotecas.A proximidade com os livros pode começar a seduzi-lo.


  • 29 Jun, 2011

    A "Sabe-Tudo"

    Sabe-tudo era o apelido pelo qual todos os habitantes do bosque conheciam a tartaruga. Quem tivesse algum problema a resolver ou dúvida para esclarecer era só ir à casinha da Sabe-tudo, para ver seu caso resolvido.
    Para dizer a verdade, a tartaruga passava as suas horas livres consultando livros e enciclopédias. Interessava-se por todos os temas existentes e por existir. Que curiosidade insaciável tinha ela!
    - Desculpe-me, tartaruga, mas eu estava interessada em conhecer a ilha de Ceilão e... Diz timidamente a raposa.
    - ... E não consegue encontrar a resposta, não é verdade? Bem, não se preocupe que já lhe explico, querida amiga, responde a tartaruga, com sua tradicional amabilidade. Vejamos. A ilha de Ceilão está situada no Oceano Índico, ao sul da Península Indostânica ou da atual Índia. Esclarecida a dúvida?
    - Oh, obrigada, obrigada, Sabe... Quer dizer, amiga tartaruga! Responde embaraçada a raposa.
    A Sabe-tudo sorri compreensiva. É claro que conhece a alcunha que os seus vizinhos lhe puseram. Isso não a incomoda, pois adivinha o sentimento de admiração que se esconde por trás dela.
    Os anos passam e os conhecimentos da tartaruga tornam-se imensos, a tal ponto que ela começa a tornar-se exigente e crítica com os seus vizinhos. Com mania de perfeição, torna insuportável a vida dos outros. De uma amiga brilhante e admirada por todos converte-se em uma criatura amarga e insatisfeita que, além disso, recebe a hostilidade de quem a rodeia.
    A modéstia é uma virtude muito necessária, sobretudo para aqueles superdotados, que se destacam pelo seu próprio brilho. Sem a modéstia, o conhecimento é inútil, pois não será repartido com os outros que o têm em menor quantidade.

    A borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade. Devia, pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se sentisse satisfeita. Quanta vaidade, meu Deus!
    Não tinha amigos, pois qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de desprezo.
    - Que está fazendo em minha presença, criatura? Não vê que sou mais bela e elegante do que você? costuma ela dizer, fazendo-se de muito importante.
    Nem os seus familiares escapavam. Mantinha à distância os seus próprios pais e irmãos, como se ela não houvesse nascido naturalmente, mas tivesse sido enviada diretamente do céu. Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando não há outro remédio.
    - Sim, você é formosa, borboletinha, mas não sabe usar essa qualidade como deveria. Isso vai destruí-la! previniu-a solenemente um sábio do bosque.
    A borboletinha não deu muita importância às palavras do sábio. Mas uma leve inquietação aninhou-se em seu coração. Respeitava aquele sábio e temia que ele tivesse razão. Mas logo esqueceu esses pensamentos e continuou sua atitude habitual.
    Um dia, a profecia do sábio cumpriu-se. Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo bosque. Achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela. Como é triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do rapaz!
    Cada um tem aquilo que merece. Não adianta pôr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus ou na má sorte. Cada um é responsável pelo seu próprio sucesso ou fracasso. 

    Uma viúva econômica e zelosa tinha duas empregadas. As empregadas da viúva trabalhavam, trabalhavam e trabalhavam. De manhã bem cedo tinham que pular da cama, pois sua velha patroa queria que começassem a trabalhar assim que o galo cantasse. As duas detestavam ter que levantar tão cedo, especialmente no inverno, e achavam que se o galo não acordasse a patroa tão cedo talvez pudessem dormir mais um pouco. Por isso pegaram o galo e torceram seu pescoço. Mas não estavam preparadas para as conseqüências do que fizeram. Porque o resultado foi que a patroa, sem o despertador do galo, passou a acordar as criadas ainda mais cedo e punha as duas para trabalhar no meio da noite.
    Moral: Muita esperteza nem sempre dá certo.



    O professor golfinho era sábio e tolerante. Achava que os castigos não davam resultado e preferia sempre convencer os alunos da necessidade de estudar a sério. Mas os alunos não lhe prestavam a menor atenção, habituados como estavam aos castigos e ameaças. O professor golfinho sofria com isso mas não dizia nada. Nunca se chateava nem se queixava.
    As travessuras durante a aula aumentavam cada vez mais. Uma tarde, o ursinho quis pregar um belo susto à esquilinha. Levantou-se de sua carteira sem pedir autorização ao professor e, quando já estava se aproximando de sua colega, tropeçou em um armário, fazendo com que este caísse em cima da cabeça do professor golfinho. O professor teve de ficar ausente da classe por vários dias, e foi contratado para substituí-lo o professor atum, que era conhecido em todo o oceano por sua severidade. Castigava a turma inteira pelo menor deslize de qualquer aluno. Eles chegavam à casa, todos os dias, com atraso de duas horas.
    - O primeiro que ousar fazer patifaria, leva quarenta reguadas e é expulso do colégio! costumava dizer o professor atum.
    Como era de se esperar, todos os alunos da turma tinham saudades do professor golfinho. Mal podiam esperar que retornasse às aulas. Chegaram a se comprometer com ele que iriam portar-se muito bem e que estudariam muito.
    Quando se restabeleceu, o professor golfinho voltou para sua turma, que chegou a ser a mais brilhante e estudiosa de toda a escola. O professor tinha demonstrado que a tolerância e a persuasão são sempre preferíveis aos castigos. Todos reconheceram, afinal, que seu método de ensino, baseado no amor e na tolerância davam muito bons resultados.